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A linguagem corporal e o complexo de inferioridade

Redação27 de novembro de 20246min0
Uemerson271124
Por Uemerson Florencio

Em geral por definição o complexo de inferioridade é o sentimento que uma possa pode ter de que é menor, incapaz ou impotente diante de certas circunstâncias em qualquer setor da sua vida. Na maioria das vezes, as pessoas perdem oportunidades para criar conexões saudáveis com outras pessoas, tonam-se limitadas na busca de crescimento profissional e da autorrealização.

 

Só para refletir: Em algum momento da sua vida, já se comparou a alguém por ela ter algo e você não? Quantas vezes você desejou ter a família ou bens de outra pessoa? Quantas vezes você ficou triste porque alguém consegui algo e você não?

 

O complexo de inferioridade é um inimigo oculto presente na vida de muitas pessoas. Ele pode ser comunicado por meio da linguagem corporal possibilitando em muitos casos, a discriminação por parte de familiares e amigos. Sim, muitas pessoas são exploradas por conta de forma cabisbaixa de caminhar, o enfraquecimento da voz, a falta de concentração, o fato de se colocar no canto, o que abre espaço para exploradores e manipuladores.

 

Quantas pessoas são vítimas das suas próprias famílias e amigos? Como eles notam objetivamente? Pela análise da linguagem corporal da vítima.

 

Esse cenário emocional de complexo de inferioridade pode ter sido originário ainda na infância em forma de traumas. Daí, vale destacar que traumas são marcas dolorosas que ficam registradas na memória, são as chamadas memórias traumáticas. Elas nascem de eventos que foram vividos ou testemunhados.

 

Você tem memórias de bom acolhimento em sua infância por parte dos seus pais? Os seus pais acompanhavam as suas atividades escolares? Quando eles não compareciam e neste mesmo dia você testemunhava diversos pais acolhendo os seus amiguinhos, quais eram as suas reações? O que você sentia? Mas tarde, na já na vida adulta, quantas vezes você recebeu uma oportunidade que tanto queria, mas ao chegar diante dela, desistiu por desacreditar em si mesma?

 

Falar sobre a linguagem corporal e o complexo de inferioridade aplicada às relações humanas é buscar compreender os impactos que geram vulnerabilidades na vida desta mesma pessoa. Afinal, a saúde emocional resultante do complexo de inferioridade pode ser caracterizada pela manifestação da sensação de culpa, tristeza, baixa estima, insegurança, descrença em si mesmo, auto sabotagem, entre outros. Dessa forma, quem estiver diante desta pessoa, poderá identificar estas emoções a partir da comunicação transmitida por meio da linguagem corporal. Sim, o corpo fala o tempo todo, não existe neutralidade.

 

– Quantas pessoas são chamadas de fracas por conta do tom de voz que transmitem? A voz pode ter muitas variações, entonações, mas não podemos deixar de destacar que existem as intenções. Há alguns tipos de voz que podem transmitir alto índice de vulnerabilidade. Você transmite firmeza de propósito pelo seu tom de voz? Quanto a sua voz, você escutou mais críticas ou elogios?

 

– Será que você não transmitiu algum tipo de fraqueza emocional que foi observada por outra pessoa? Quando o outro opina sobre a nossa comunicação transmitida, chamamos de comunicação percebida. Neste momento, cabe uma reflexão, você tem atenção ao que fala? Você planeja a sua comunicação oral ou fala o que vem a mente? Cuidado com esta última, pode acumular sérios arrependimentos.

 

– Se a pessoa tem a visão inferior de si mesma, será que poderá ser incluída num processo seletivo para cargo de liderança? A liderança é uma ocupação num grupo que requer alguns valores humanos consistentes capaz de ser vivido a partir de exemplos que inspiram pessoas. Como pode uma pessoa com forte complexo de inferioridade, ainda que conheça as etapas operacionais dos processos, liderar talentos com foco no bom relacionamento? Não poderia agir numa perspectiva tóxica para a sua própria equipe?

 

E aqui não busco esgotar o conteúdo, mas promover uma reflexão sobre esta relação entre linguagem corporal e o complexo de inferioridade. Vamos incentivar as pessoas que vivem com a sua emocional abalada, nunca se sabe como ninguém está vivendo, por este motivo, acolha, leve alegria e inclusão positiva. O mundo precisa de quem incentive, já tem muitos colocando outros para baixo, vamos levar as pessoas! O que você achou deste conteúdo?

 

* Uemerson Florêncio – (Brasileiro) Empreendedor. Treinador, palestrante e correspondente internacional de opinião para 13 países em 4 continentes, onde expõe sobre a análise da linguagem corporal, gestão da imagem, reputação e crises.

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