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Zema toma posse em Minas Gerais, prevê ‘tempos difíceis’ e propõe pacto entre poderes

Julia Toledo2 de janeiro de 20196min0
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Para governador, é preciso união de todos para que o estado se recupere da crise financeira.

Romeu Zema (Novo) tomou posse como governador de Minas Gerais na manhã desta terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. Em seu discurso, ele pediu união de todos, falou em sacrifícios, e enfatizou que medidas devem ser tomadas para que o estado se recupere da crise financeira.

“Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei. O mais tardar até o quinto dia útil. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito. E para que possamos ter condições de investir no que deve ser as prioridades do estado, que são: segurança, saúde, educação e infraestrutura”, disse no plenário da Casa.
Pela primeira vez, a transmissão do cargo, que antes era realizada no Palácio da Liberdade, ocorreu na sede do Legistivo. O Grande Colar da Inconfidência foi entregue a Zema por Fernando Pimentel (PT), que foi vaiado por algumas pessoas que assistiam à solenidade. “Vai com Deus, Pimentel”, gritou um dos presentes. Logo em seguida, o petista deixou o plenário.

A posse, prevista para as 9h, começou com cerca de 45 minutos de atraso. Este atraso, segundo a Assembleia, ocorreu por causa da chuva forte que caiu sobre Belo Horizonte, causando atraso na chegada dos convidados.

Antes de seguir para o plenário, Zema fez um pronunciamento aos jornalistas no Hall das Bandeiras, foi saudado pelos Dragões da Inconfidência e recebido por uma comitiva de deputados. “Agora temos que abrir a caixa-preta das finanças do estado. Arrumar a casa, renegociar a dívida com o governo federal para colocarmos as contas em dia”, afirmou logo na chegada.

Em seu discurso, Zema reafirmou que expectativa de défict no estado é de R$ 30 bilhões em 2019 e diz que, se nada for feito, passará de R$ 100 bilhões no próximos anos. Ele também pediu união de todos e foi aplaudido ao dizer que é preciso voltar a pagar funcionalismo em dia.

Da Assembleia, Zema seguiu para a Cidade Administrativa, sede do Executivo mineiro, onde foi recebido com honras militares e passou a tropa em revista. Com a cerimônia, foi iniciada oficialmente a gestão de Romeu Zema à frente do governo mineiro.

Na solenidade, o governador falou aos presentes que a cerimônia foi feita com austeridade e que o lanche – café, pão de queijo e suco – foi doado por empresas. A declaração foi aplaudida.

Zema falou em fazer um governo diferente com relação ao uso dos recursos públicos. “Precisaremos fazer ajustes, pois a conta da irresponsabilidade chegou”, disse

De acordo com a assessoria do governaador, não haverá posse de secretariado nesta terça. Eles devem ser nomeados na quarta (2) e quinta-feira (3) no ‘Diário Oficial’.

Renegociar dívidas com a União
Antes da cerimônia, Zema falou em “abrir a caixa preta das finanças públicas”. O governador afirmou que uma de suas prioriadades será renegociar a dívida de Minas com a União.

“Vamos acabar com os cabides de emprego, mordomias, luxo e desperdícios”.

Para dar exemplo, Zema deixou de comparecer à posse do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, para não usar os aviões do governo do estado, já que não havia voo comercial com horário compatível para conciliar os compromissos em BH e em Brasília.

Zema afirmou que diante de um “estado falido”, é preciso união dos 22 milhões de mineiros e da necessidade de construir um “pacto de cooperação por Minas Gerais”.

O governador afirma acreditar que terá apoio dos deputados para fazer as reformas que, segundo ele, são necessárias. “O que vamos fazer agora já deveria ter sido feito anos atrás”, disse.

“Iremos adotar os critérios mais conservadores possíveis. Na dúvida vamos provisionar, pois diante da incerteza, melhor ter números confortáveis a números que nunca se realizam”, completou.

Para o governador, é preciso “um ‘pacto por Minas’, com a união de todos os poderes: Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Executivo, imprensa, federações e entidades representativas de classes e da sociedade mineira. Em busca das condições que possam permitir que Minas retome o seu caminho, levante novamente a sua voz e volte a ser um Estado forte, atrativo de investimentos, gerador de emprego e renda, com a qualidade de vida necessária para que possamos resgatar a confiança e o orgulho inerentes aos mineiros.”

 

Fonte: G1.com.br

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