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Variante delta do coronavírus em Minas Gerais: veja o que se sabe até agora

Redação24 de agosto de 20217min0
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Estado já registra transmissão local da cepa, que deixa em alerta cientistas pelo mundo

A variante delta do coronavírus avança em Minas Gerais. Do primeiro caso comunitário, divulgado pela prefeitura de Virginópolis em 5 de agosto, até o momento, já são 12 confirmações de infectados com a doença e mais 79 prováveis, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Abaixo, veja o que se sabe sobre a cepa em Minas Gerais.

Quantos casos da variante delta há em Minas Gerais?
O último balanço da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado na noite dessa segunda-feira (23), traz 12 casos confirmados e mais 79 em investigação, como prováveis. Alguns desses casos prováveis, todavia, já foram confirmados pelas prefeituras das cidades onde ocorreram, como Juiz de Fora, que divulgou 8 casos de transmissão local, além de um importado, Betim, com um caso, e Mirabela, também com um caso. Dos casos prováveis e confirmados, a maioria está em BH (11), Itabirito (10) e Juiz de Fora (9).

Qual o primeiro paciente de delta em Minas Gerais?
O primeiro caso da variante delta em um paciente em Minas Gerais foi reportado em 21 de maio, sendo este um homem que havia retornado de viagem à Índia. À época, sua rede de contatos foi monitorada, e não houve transmissão da doença a outras pessoas.

Já há transmissão comunitária da delta em Minas Gerais?
A prefeitura de Virginópolis divulgou, no dia 5 de agosto, que havia registrado caso de transmissão comunitária – quando não é possível identificar a origem da contaminação. O quadro de saúde do paciente não foi grave, mas ele precisou de amparo médico e teve sintomas de Covid-19. Posteriormente, a Secretaria de Estado de Saúde informou que, dos 12 casos ja confirmados em Minas Gerais, nove são de transmissão local.

Já há casos e transmissão comunitária da delta em Belo Horizonte?
Sim. Os primeiros dois casos de delta em Belo Horizonte foram identificados em adolescente que retornaram de uma viagem à Europa – importados, portanto. No entanto, posteriormente, a Secretaria de Estado de Saúde apontou que também há ao menos um caso de transmissão local da cepa na capital mineira. Há outros 8 casos em investigação.

Há registros de mortes por variante delta em Minas Gerais?

Há dois casos que evoluíram para morte em análise, sendo um de Rio Novo (de uma paciente que morava no Rio de Janeiro) e outro de Uberaba (sem detalhes divulgados).

Em quais cidades há casos confirmados e em investigação?
Os 12 casos confirmados pela SES de variante delta em Minas Gerais alcançam as seguintes cidades: Juiz de Fora, Belo Horizonte (3), Virginopólis, Itabirito, Carangola, Divino (2), Montes Claros e Unaí (2).
Os outros 79 casos investigados, prováveis segundo a Secretaria de Estado de Saúde, incluíram a chegada da delta às seguintes cidades: Cabeceira Grande, Contagem, Claro dos Poções, Coronel Fabriciano, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Simonésia, Águas Formosas, Alto Caparaó, Betim, Bicas, Camanducaia, Chácara, Dom Bosco, Esmeraldas, Espera Feliz, Itaipe, Itajubá, Mariana, Mirabela, Orizania, Paracatu, Pequeri, Porteirinha, Pouso Alegre, Reduto, Rio Novo, Santa Bárbara, Timóteo, Tombos, Uberaba e Vespasiano.

Qual o perfil dos pacientes em MG?

Segundo a SES-MG, a idade variou entre 8 a 93 anos, com mediana de 48 anos. “Um total de 51 casos do sexo feminino (56%) e 40 casos do sexo masculino (44%)”, informou.

Por que a delta chama atenção dos cientistas?
A variante delta do coronavírus Sars-CoV-2 foi primeiramente identificada na Índia em outubro de 2020 e também é chamada de linhagem B.1.617.2. “Classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante de Atenção e/ou preocupação (VOC – Variants of concern) sob vigilância mundial, devido à possibilidade de maior transmissibilidade, bem como a necessidade do desenvolvimento de estudos que comprovem a efetividade dos imunizantes disponíveis até o momento”, explica a SES-MG.

Um documento do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na cifra em inglês), revelado pelo “The Washington Post”, aponta que a Delta se aproxima, em transmissibilidade, de doenças como a catapora e o ebola.

As vacinas são eficientes contra a delta?
A Pfizer afirmou que o imunizante possui eficácia reduzida contra variante. Já a AstraZeneca se mostrou 92% eficaz contra hospitalização pela cepa. O Butantan iniciou recentemente um estudo para medir a eficácia da CoronaVac, mas dados iniciais do fabricantes indicam que a vacina consegue atuar contra a mutação. A Janssen anunciou que a vacina Janssen protege contra a variante por até oito meses.

Quais sintomas da delta?
Os principais sinais são febre, dores de cabeça, coriza e dor de garganta. Com a variante delta, os casos têm menor ocorrência de tosse e perda de paladar e olfato, o que pode levar o paciente a confundir com os sintomas de um resfriado comum. Um estudo da Fiocruz apontou que existe maior risco de reinfecção pela variante delta em indivíduos infectados pela variante gama e beta.

Fonte: O Tempo

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