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Vacina do HPV está abaixo da meta em MG e governo faz alerta para que crianças de 9 a 14 anos sejam imunizadas

Redação16 de janeiro de 20237min0
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Governo de Minas Gerais faz alerta para que pais levem seus filhos para se vacinarem conta o HPV, principal causador do câncer de colo de útero, ânus e pênis

A Secretaria Estadual e Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está fazendo o chamamento para que meninos de 9 a 14 anos recebam a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), disponível gratuitamente pelo SUS em Centros de Saúde do estado. Meninas na mesma faixa etária também devem comparecer aos postos de saúde para receber a vacina contra o vírus, considerado o principal causador do câncer de colo de útero.

A imunização contra o HPV para o público alvo, em Minas Gerais, está abaixo da meta de 80%, recomendada pelo Ministério da Saúde. Anteriormente, o Programa Nacional de Imunização (PNI) estabelecia a proteção para meninos de 11 a 14 anos, enquanto para as meninas já era determinado que a vacinação ocorresse de 9 a 14 anos. Desde setembro de 2022, meninos a partir dos 9 anos também já podem receber o imunizante.

A ideia é aplicar a vacina em crianças e pré-adolescentes para que elas já estejam protegidas contra o vírus quando iniciarem a vida sexual, já que o HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Ao prevenir o vírus, a vacina também previne e reduz a incidência de doenças ocasionadas por ele, como cânceres do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis, boca e garganta, além de verrugas genitais.

No Brasil, é estimado que 9 a 10 milhões de pessoas são infectadas pelo Papiloma Vírus Humano e que, a cada ano, surgem cerca de 700 mil novas infecções. O HPV atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões que levam ao câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. O vírus já possui mais de 200 variantes e a principal forma de contagem é pela via sexual.

Para transmitir o vírus, a pessoa infectada não precisa, necessariamente, apresentar sintomas. Entretanto, quando a verruga é visível o risco de transmissão aumenta exponencialmente. O uso da camisinha durante a relação sexual também é considerado uma das melhores formas de prevenção contra a doença, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Cobertura vacinal

Em Minas Gerais, a vacinação no grupo alvo continua abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 80%. Entre 2014 e 2020, 66,12% das meninas de 9 a 14 anos foram vacinadas contra o HPV. Já os meninos de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2020, tiveram cobertura de 54,27%. No total, são 4.075.582 crianças e adolescentes imunizadas com a primeira dose e 2.385.537 que recebam a segunda dose.

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), ressalta que os pais podem verificar a situação do cartão de vacina dos filhos em qualquer posto de saúde, junto à equipe responsável pela imunização. Desta forma, se a dose de qualquer vacina esteja faltando, incluindo a do HPV, a criança já pode tomá-la no local.

A imunização contra o HPV possui duas doses, com intervalo de seis meses. A segunda dose pode ser aplicada em adolescentes com mais de 15 anos, mas especialistas alertam que é essencial que a 1ª dose seja aplicada até os 14 anos, 11 meses e 29 dias. O imunizante é utilizado por mais de 100 países e foi incorporado de forma escalonada ao SUS a partir de 2014.

Grupos com condições clínicas especiais também fazem parte do público alvo da vacinação, como pessoas de 9 a 45 anos de idade vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea, e pacientes oncológicos. Nestes casos, a imunização possui três doses, com intervalo de 2 meses entre a primeira e segunda dose, e 6 meses entre a primeira e terceira dose. Para a vacinação destes grupos, é necessário haver prescrição médica.

Tabu

Uma das principais razões para que pais não levem seus filhos para se imunizarem é a ideia de que, por se tratar de uma IST, não seria necessário vacinar uma criança. Esta ideia, entretanto, é errônea, já que a ideia é preparar o sistema imunológico da criança para que ela esteja imune ao vírus quando for mais velha e iniciar as relações sexuais.

“A vacina induz à proteção, não induz à atividade sexual. É importante que se a vacina antes de iniciar a fase de atividade sexual justamente para diminuir a circulação dessas doenças, assim como se vacina contra a gripe antes do inverno. E os pais devem também somar à imunização orientações das demais medidas de prevenção de transmissão de ISTs. É uma vacina que tem sua eficácia comprovada, que protege contra os tipos mais prevalentes de HPV e que podem evoluir para doenças como câncer de colo de útero, câncer de pênis, câncer de ânus e câncer de boca”, explica a presidente da Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm-MG), Jandira Campos Lemos.

Fonte: Itatiaia

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