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Vacina contra coqueluche está em falta há quase dois meses em Minas

Redação23 de outubro de 20246min0
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Imunizante permanece indisponível no Estado desde agosto deste ano, quando a primeira morte pela doença foi confirmada

Uma das vacinas contra coqueluche oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) segue em falta em Minas após quase dois meses. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, até segunda-feira (21), o estoque da vacina tríplice bacteriana (DTP) continua indisponível no Estado.

Até o último levantamento (divulgado no dia 12 deste mês), foram confirmados 287 casos de coqueluche em 2024. Duas crianças morreram – uma em Belo Horizonte e outra em Poços de Caldas, no Sul do Estado.

Conforme a SES-MG, a última remessa da vacina tríplice bacteriana (DTP) chegou ao estado em 1° de julho de 2024. Nessa ocasião, Minas Gerais recebeu 70.000 doses e o referido quantitativo foi distribuído aos municípios entre os meses de julho e agosto.

Para a imunização completa, são necessárias no mínimo 3 doses com a vacina pentavalente (DTP+Hib+Hepatite B). Depois, um reforço aos 15 meses de idade e outro aos 4 anos com a tríplice bacteriana (DTP). É justamente o imunizante desse segundo reforço que continua em falta em Minas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a vacina tríplice bacteriana (DTP) segue com estoque indisponível no Ministério da Saúde. Em relação à vacina pentavalente, o estoque está regular (dados de segunda-feira, 21 de outubro), com 468.983 doses disponíveis.

O Ministério da Saúde informou que até o dia 14 de outubro, foram distribuídas 335 mil doses da DTP para Minas Gerais. A pasta ainda destacou que encaminhou aos estados a vacina pentavalente que deve ser utilizada como alternativa à vacina DTP, permitindo um estoque estratégico deste imunizante.

Ao todo, foram disponibilizadas 8.253.176 doses da pentavalente para o Brasil, sendo 1.109.730 destinadas ao estado mineiro.

Cobertura vacinal

De janeiro a agosto de 2024, de acordo com o Painel de Vacinação do Calendário Nacional do Ministério da Saúde, a cobertura da Vacina Pentavalente (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B) está em 84,94%
cobertura da Vacina tríplice bacteriana DTP (que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche) em 84,69% e a cobertura da dTpa em 66,84%.

Até o dia 12 de outubro, foram notificados, pelos municípios, 844 casos suspeitos de coqueluche. Em 2023, foram 157 notificações de casos suspeitos, 14 confirmados e não houve registro de óbitos.

Quem deve se vacinar

O Estado esclarece que a medida mais eficaz para prevenir a doença é a vacinação e reforça que todas as gestantes devem se imunizar. O número de doses dependerá da situação vacinal.

Em crianças menores de um ano, devem ser aplicadas três doses da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida.

Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis).

A população deve procurar pelos imunizantes nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como postos e salas de vacina dos municípios.

Fonte: Hoje em Dia

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