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Calorão e chuva rápida: entenda o fenômeno previsto para esta quinta em Minas

Redação8 de outubro de 20205min0
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Pressões atmosféricas provocam precipitações e ventania, que surpreenderam belo-horizontinos nessa quarta, quando a cidade registrou recorde histórico de 38,4°C. Fórmula tende a se repetir

Deu a louca no clima. Ontem, quando os termômetros marcaram 38,4°C, no dia mais quente da história de Belo Horizonte, os moradores foram surpreendidos com ventania e chuva em alguns pontos da capital. O fenômeno se repetiu em outras cidades da Região Central, como Mariana e Ouro Preto, onde a população conviveu com o forte calor e chuva.

O meteorologista Ruibran dos Reis, do Climatempo, explica que a “loucura do tempo” se deve à própria onda de calor e à variação atmosférica, que resulta na formação da ventania. Segundo ele, temperaturas altas seguidas de chuva deverão se repetir hoje. Da mesma forma, nos próximos dias, poderão ser batidos novos recordes nas marcações dos termômetros na capital e no interior de Minas.

“O forte calor organizou temporais isolados no Sul de Minas e na Zona da Mata. Choveu em Ouro Preto e Mariana – tivemos chuva forte nesses lugares e também em Manhumirim, Manhuaçu e Alto Jequitibá. Também tivemos chuva de granizo na Zona da Mata. Isso se deve ao calor e disponibilidades, as famosas chuvas de verão que acontecem no fim da tarde”, disse o meteorologista.

Ele explicou que a ventania verificada na tarde de ontem na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) foi causada pela variação da pressão atmosférica. “Os ventos fortes foram formados devido à variação de pressão atmosférica. E para ter essa pressão atmosférica de pressão tem que haver uma variação de temperatura. Então, devido a essa variação de temperatura, houve o levantamento do ar, que organizou a ventania, principalmente, nos pontos mais altos da capital”, relatou Ruibran.

Ainda segundo ele, a previsão é de continuidade do forte calor, podendo também ocorrer chuvas nos próximos dias. “Poderemos ter novos recordes de temperaturas na capital e no interior de Minas, principalmente, amanhã (hoje) e na sexta-feira. A massa de ar quente continua atuando no estado. Essas chuvas que ocorreram hoje (ontem) foram somente pontuais”, disse.

De acordo com Ruibran dos Reis, hoje, há possibilidade das chamadas “chuvas de verão” no Sul de Minas e nas regiões do Campo das Vertentes, Zona da Mata e na Região Central do estado. Ele disse que chuvas mais intensas capazes de provocar queda da temperatura somente poderão ocorrer a partir de domingo , “com a chegada de uma frente fria”.

Antes do recorde de 38,4°C batido na tarde de ontem em Belo Horizonte, o dia de calor mais forte em Belo Horizonte foi o último sábado, dia 3, quando os termômetros marcaram 37,8°, superando os  37,4°C registrados em 2015. Na manhã de ontem, BH bateu o recorde de temperatura mínima mais alta do ano, de 23,9°C. Geralmente, esses momentos mais frios (ou, neste caso, menos quentes) do dia são registrados entre o fim da madrugada e o início da manhã. Os índices de umidade do ar seguiram baixos ontem, entre 20 e 30%.

Alívio 

A rápida chuva de ontem aliviou um pouco os belo-horizontinos. O refresco passageiro durou aproximadamente 15 minutos. Mesmo assim, não foi observado em toda a cidade. A chuva fraca predominou na Região Centro-Sul de BH. Há relatos de vento e chuva nos bairros Cruzeiro, Funcionários, Luxemburgo, Serra, São Lucas, Santa Efigênia, Sion, Santo Agostinho e Santo Antônio. Pelas redes sociais, os belo-horizontinos comemoraram. Outros reclamaram pelo fato de a chuva ter sido em pontos isolados – o que é típico nesta época do ano. *Estagiária sob supervisão da editora Liliane Correa

Fonte: Estado de Minas

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